skeleton ! $;

Faz hoje, precisamente dois meses que descobri que tenho uma doença, uma doença conhecida mundialmente, não é cancro, nem nada do género, sofro de anorexia, e agora olho-me ao espelho e só vejo pele e ossos, juntamente com o meu rosto lavado em lágrimas, tudo o que é em exagero faz mal, tal como eu, queria ser magra, mas não exageradamente como estou agora.

Tenho 17 anos, apenas 17, e sofro de tal modo, que nem sei explicar a dor tão grande que sinto dentro de mim, tinha 50 kg, achava-me feia e demasiado gorda, basicamente, eu queria ser perfeita, embora tivesse imensos olhos postos em mim, a aconselhar-me para parar com as loucas dietas, que me estavam a fazer muito mal á saúde, eu não liguei, pois, estava demasiado concentrada no meu peso. Ao início ninguém sabia desta minha loucura, pois, mentia aos meus pais dizendo que já tinha comido no liceu, ou na rua, ou comia e deitava tudo fora de seguida, até ao dia em que me apanharam a rejeitar os alimentos ingeridos, sinceramente não me afetou muito, devido a eu estar realmente decidida a continuar com isso.

Fui levada para o hospital pelos meus amigos, pois, encontraram-me desmaiada na casa de banho do liceu onde ando, fiz várias análises, fui observada por vários médicos, e uma expressão bastou para eu ficar completamente destroçada, “Maria, a menina sofre de anorexia!”, confesso que a partir desse momento eram demasiadas perguntas na minha cabeça, para as quais eu não tinha resposta. Os meus pais ficaram bastante decepcionados comigo, mas caramba, entendam-me, eu não me sentia bem como estava! – disse-lhes eu.

- E agora, sentes-te bem com esse teu corpo de esqueleto? Perguntou a minha mãe

- Respondi-lhe chorando – Não mãe, não me sinto bem, aliás sinto que nem corpo tenho!

Eu sei, que aquelas maluqueiras todas não me fizeram bem, só fizeram com que me sentisse pior do que antes, uso várias camisolas, e calças largas, para disfarçar um pouco a minha magreza, mas não resolve nada, tento comer, comer muito, mas o meu organismo de tão habituado que está de não comer, que não aceita os alimentos. Será que há alguma coisa a fazer? – É a pergunta á qual tento arranjar resposta todos os dias.

Eu sabia tão bem as causas e as consequências deste problema, sabia tão bem, a professora de biologia falou tantas vezes sobre este tema, mas como todos os meus colegas pensei “conversa da chacha”, talvez terá sido castigo por não ligar ao que me diziam, aos conselhos que me davam, tenho esta doença á tão pouco tempo, e já estou tão cansada de lutar, estou a começar a perder as forças. Agradeço muito aos meus amigos e familiares por não me terem abandonado neste momento difícil, e por me estarem a dar este tão grande e importante apoio.

Eu não vou desistir, não vou, até agora ainda não melhorei nem um pouco, verdade, mas não vou perder a esperança de um dia, voltar a ir á praia, a perder os complexos que tenho, a usar saias e vestidos como as minhas amigas, a ser alguém “normal”, visto que nem um ser humano me sinto neste momento. É tão triste ser assim --.

Desabafo

Hoje estou num dia péssimo, e ninguém entende porquê, decidi então ir ter com o meu melhor amigo, que sempre me ouve...

Truz, truz, truz...

J - Maria, por aqui? Entra, entra...

M- Sim, João, desculpa ter vindo assim sem avisar, mas preciso mesmo de ti amigo, tens um tempinho para mim?

J- Estás a brincar? Eu para ti tenho todo o tempo do mundo.

 (Ele é sempre tão queridoooo.)

Mas diz lá, o que se passa linda?

M- Bem, sabes que desde a morte do meu pai nunca mais tive a alegria de viver que tinha antes... Hoje a rapariga nova da minha turma falou-me dele como se eu tivesse pai ;c Relembrei todos os momentos que vivemos juntos, todos os carinhos que trocávamos, quando me sentava no colo dele apenas para ouvir "amo-te filha", tudo aquilo que me fez feliz, fiquei destroçada com a conversa ... Mas...

J- Maria... Calma, não chores mais por favor, eu estou aqui! Eu sei perfeitamente como te sentes, e compreendo que seja muito dolorosa perder alguém tão especial e próximo de nós, mas tu tens que ser mais forte do que tudo aquilo que te faz sentir mal, tens que mostrar que és muito mais corajosa do que as pessoas pensam.

M- Mas João, eu não consigo...

J- Consegues amiga, consegues!

M- A minha mãe também desde a morte do meu pai ficou tão mal, mas está sempre a tentar animar-me e diz-me que não é por eu sofrer desta maneira que eu vou voltar, mas nã...

J- Maria, pára com os mas... A tua mãe tem razão, mostra-me o teu lindo sorriso, tenho saudades de o ver, mas quero que seja um sorriso verdadeiro.

Sorri, porque de facto tenho o melhor amigo do mundo, ajuda-me sempre, nunca se recusa a ouvir-me, agradeço-lhe tanto...

M- Vou-me embora, vou fazer companhia á minha mãe. Obrigada por tudo!

J- Fica bem princesa (:

(Abracei-o e sussurrei-lhe ao ouvido "adoro-te")

PARTE II - BATER DO MEU CORAÇÃO

Agora passados 5 meses, vivo cada cada dia como se fosse o último, mas nunca perco a esperança de o ter de volta, ele é forte, e vai sobreviver, eu sei que vai, eu acredito nele !
Na sexta-feira passada, fui ao hospital vê-lo, como o faço todos os dias, e eu ao sussurrar-lhe ao ouvido "amo-te!", ele abriu os  olhos, e tentou responder-me, eu chorei de alegria, e abracei-o, chamei os médicos, e suspiraram de alivio e disseram "correu melhor do que o que esperavamos", e eu nesse instante perguntei "ele vai ficar bem, não vai?", os médicos após lhe fazerem uns exames e o analisarem todos disseram "ele está livre de perigo!", fiquei tão feliz, como já não me sentia á longos meses.
Ele ficou mais uns dias internado, mas saiu daquela cama com mais vida, e alegria de viver, e disse-me "Deus salvou-me e tu curaste-me ", eu beijei-o intensamente com vontade de nunca mais o largar.
Agora, ele ainda em tempo de recuperação, mas melhora de dia para dia, e prometo dar-lhe todo o meu apoio !

AMO-TE !

Bater do meu coração !

Bem, não sei mesmo como começar, é uma história tão confusa, tão estranha para mim...

Eu e o meu namorado, estávamos melhor do que nunca, vivíamos em harmonia, sem discussões, estávamos mesmo felizes, tínhamos um relacionamento bem seguro já, já namorávamos á três anos, eu amo-o tanto, e sei que ele também sentia o mesmo por mim !

Na sexta-feira á tarde recebo uma mensagem dele a dizer "Princesa, hoje tenho treino, mas ás 20 horas passo em tua casa para te ir buscar, para jantarmos. amo-te muito meu amor (L) ", eu respondi logo a confirmar, fiquei mesmo feliz, seria uma noite romântica, uma noite só nossa. Eu pedi á minha melhor amiga um vestido emprestado, já que ela tens fantásticos gostos, o vestido era lindo, era preto, justo ao corpo e bem curtinho, bem, ficava uma princesinha *_* Produzi-me toda, maquilhagem, cabelo, tudo o que ele merecia !

Já passavam 15 minutos da hora marcada, comecei a ficar nervosa, ele nunca se atrasa, mas decidi esperar mais um pouco antes de lhe ligar... Esperei, mas nenhum sinal dele, mandei-lhe uma mensagem "bébé, então? Estás atrasado? amo-te <3" , mas ele não respondia, confesso que comecei a ficar com um friozinho na barriga, decidi então telefonar-lhe, até que atenderam, mas não era o meu namorado, era uma voz mais grossa, era um bombeiro, e disseram-me "o Sr. Nuno Teixeira, sofreu um acidente a jogar futebol", eu impaciente, desliguei o telemóvel, e fui a correr apanhar um táxi.

Cheguei ao hospital, ele estava ligado ás máquinas, e eu a chorar perguntei ao médico "o que tem o meu namorado? O que lhe aconteceu?", ao que o médico me reponde " O seu namorado teve um derrame cerebral, ao que precisa de muito acompanhamento médico, e corre perigo de vida!", eu transtornada, choro, choro, choro, agarrada ao homem da minha vida, e talvez ele não me ouvisse, mas eu sussurrei-lhe ao ouvido dizendo "meu amor, não me deixes, tu és a minha força, a minha alegria, és o bater do meu coração, és a minha vida, e se tu morreres, eu morro contigo! amo-te ", ele nesse momento apertou-me a mão, eu senti um breve alivio no peito, agora está em coma, e vou rezar a Deus para que não me tire a alegria de viver !

PERIGO DA MINHA VIDA!

Estava eu, como todos os dias, na estação á espera do comboio para ir para o colégio, digamos que áquela hora da manhã, estou lá quase sozinha, até que aparece um homem, agarra-me no braço e me sussurra com voz grossa e assustadora "vem comigo, não grites, senão é pior para ti", eu fiz o que ele me pediu, confesso, nunca tive tanto medo na minha vida, as lágrimas caiam-me constantemente, mas eu quanto mais chorava, mais o ele gritava comigo, mandava-me calar...
Ele fechou-me na mala do carro, arrancou a grande velocidade, depois, passado um tempo, parou, tirou-me fora do carro, levou-me para um barracão frio e assustador, cheio de sangue no chão, amarrou-me, espancou-me, e ameaçou acabar com a minha vida, eu com medo, chorava, desesperadamente, perguntava porque me estava a fazer aquilo, visto que nunca fiz mal a ninguém, pelo menos nada que justificasse tal coisa -.-
Passadas várias horas, o meu telemóvel começou a tocar, tocava, tocava, até que fiquei sem bateria, eu já rouca de tanto gritar, implorei que me deixasse sair dali, mas eu falava, ele batia-me, eu chorava, ele batia-me, eu quase nem podia respirar sequer, fez-me um enorme corte no pescoço. Depois de me manter fechada naquele horrendo local, durante dois dias, sem comer, sem beber, sem dormir, apenas era maltratada, o homem, pegou-me pelos cabelos e pôs-me á beira da estrada, eu ali. sentada no chão a gritar por socorro, onde ninguém me ouvia, não tinha bateria no telemóvel, não passavam carros naquele caminho, o que haveria de fazer?
Fui rastejando, visto que não me segurava em pé, até que passou um carro, e me ajudou, não quis ir á policia, não quis ir ao hospital, só queria ir para casa... Cheguei a casa, a minha mãe ia discutir comigo pelo susto que lhe causei, pelo meu desaparecimento, até que olhou para mim, e com a voz a fraquejar me perguntou "minha filha, o que te aconteceu?", eu apenas quis trancar-me no quarto sem falar para ninguém...
Agora, passados alguns meses, ainda sou incapaz de sair de casa sozinha, com medo de ter de voltar a lutar tanto para continuar a viver !

Pobre coração

Certo dia, andava Carolina com o seu namorado, Pedro, a passear, eram um casal jovem, muito apaixonado, via-se nos olhares deles que se amavam mesmo, que eram a vida um do outro, eles eram olhados por toda a gente que por eles na rua passava, pelo modo que se abraçavam, parecia que era daqueles abraços "nunca mais te largo", toda a gente os sorria por isso...
Namoravam á dois anos, sem nenhuma discussão na relação, dizia-se mesmo que era o namoro mais perfeito que já tinha visto, qualquer problema que havia contavam logo ao outro, não escondiam nada, eram fieis um ao outro, achei mesmo que qualquer pessoa gostaria de ter uma relação assim.
Mais tarde Carolina descobre que a sua melhor amiga está interessada no seu namorado, ela ficou desnorteada, sem saber o que pensar, só lhe disse :
- Tu eras a minha melhor amiga, não podias, não podias mesmo, logo tu !
Matilde, a sua melhor amiga responde:
- Carolina, não mandamos no nosso coração, eu amo mesmo o Pedro, desde que vocês começaram a namorar, quando se começou a integrar no nosso grupo de amigos, por favor não me julgues por não saber controlar o meu coração e por o amar tanto.
Carolina chora com medo, medo de ele a deixar, mas ela também sabia que ele a amava com todo o seu coração, e jamais seria capaz de a magoar.
Passados três meses, Carolina vê Pedro e Matilde aos beijos, esta desesperada, dá um estalo á sua melhor amiga, e diz nunca mais os querer ver á frente...
Mais tarde ambos os jovens, tentam explicar a situação a Carolina, mas ela não os quer ouvir, e só grita desesperadamente : DESAPAREÇAM DA MINHA VIDA !
Depois, Pedro e Matilde começam a namorar, mas para grande surpresa se  todos a melhor amiga de Carolina também mantinha uma relação com outro rapaz, quando ambos descobrem acabam o namoro, e Pedro arrepende-se de ter deixado Carolina, a mulher da sua vida e que sempre o fez feliz!

Agora acredito que "quem tudo quer tudo perde!"

Sopro do coração *_*

Um rapaz estava perdidamente apaixonado por uma jovem rapariga, diria mesmo que era a rapariga dos seus sonhos, ele fazia os possíveis e os impossíveis para ficar com ela, para a ter nos braços, mas ele vivia isto secretamente, por não sentir o amor dela, e com medo de humilhação, mas... ela sentia o mesmo por ele, mas pelos mesmos motivos que ele, fingia não o amar, complicado não é?

Sofriam bastante, sofriam cada vez que o viam com amigos do sexo oposto, sofriam por cada palavra fria dita um ao outro, por cada dia que passava e amavam-se cada vez mais, o tempo foi passando e ela que o amava tanto foi o esquecendo até ao dia em que ela lhe disse "eu já te amei, eu já te venerei e tu nunca deste por nada, agora depois de tudo o que vivi por ti, quero ver-te apenas como um amigo!", o rapaz ficou desnorteado sem saber o que fazer ou até mesmo o que dizer, ele olhou-a nos olhos com eles enxaguados, e com uma enorme vontade de a abraçar, mas ao mesmo tempo de fugir e disse "sabes qual é a grande diferença entre esta história? É que enquanto tu me amavas, eu também te amava, e quando me esqueceste eu continuo a amar-te, cada vez mais!", a rapariga sai a correr...

Sarah, fechou-se no quarto durante vários dias, a pensar em dar-lhe uma oportunidade, visto que ela disse já não o amar para tentar apagar o sofrimento causado... Mas só passados dois meses tomou a decisão, e pelo que parece foi tarde demais, quando ela está disposta a dar-lhe todo o seu amor, a tê-lo nos braços, a cuidar dele, a ficar com ele para sempre, ela encontra-o a beijar outra rapariga, e vai ter com ele e diz "á uns meses amavas-me, e querias ter-me para sempre, e eu dizia não te amar e não te querer, mas no fundo só estava a contrariar o coração, quando estou disposta a ser feliz contigo, surpreendes-me desta maneira? Agora sim, posso dizer que os rapazes são todos iguais!", o rapaz fica destroçado, apenas queria esquecer Sarah, mas esta embora o continue a amar, não quer saber mais dele, quer apenas seguir em frente e ser feliz.